ESCOLA CORNÉLIO SOARES. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ALUNO(A):
PROFESORA: RITA JUSSARA
LÍNGUA PORTUGUESA 2º EMD
Carta
Lorelai:
Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim?
Um beijo da Raquel.
(...)
NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.
1.Em “Agora tá tudo diferente:”, a palavra destacada é um exemplo de linguagem
(A) ensinada na escola.
(B) estudada nas gramáticas.
(C) encontrada nos livros técnicos.
(D) empregada com colegas.
2. Bilhete familiar
Brasília, 16 de abril de 2003.
Querido Papai,
Estou com muita saudade e aguardo a sua chegada com muita ansiedade. Já são tantos dias que estamos longe que nem sei como consegui sobreviver. Quando você viajar outra vez a trabalho, quero ir junto.
Beijos, Aline.
Texto 2
Verbete de Dicionário
substantivo feminino 1 sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável (freqüentemente usado também no plural).
Agora, reflita sobre os textos e responda as questões a seguir:
a) O que há em comum entre os Textos 1 e 2?
b) Em quais situações os Textos 1 e 2 poderiam ser empregados?
c) Você percebeu que os textos são utilizados em situações diferentes e que, portanto, são produzidos e lidos com objetivos específicos. Quais são os objetivos de leitura dos textos?
3. “em tal maneira é graciosa, que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente." (Pero Vaz de Caminha) Imagine-se na missão de Pero Vaz de Caminha, tendo que escrever ao Rei D. Manuel sobre o Descobrimento do Brasil e construa um texto descrevendo o Brasil de hoje (sua paisagem, o povo, os aspectos sócio-culturais, políticos e econômicos)
ALUNO(A):
PROFESORA: RITA JUSSARA
LÍNGUA PORTUGUESA 2º EMD
Carta
Lorelai:
Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim?
Um beijo da Raquel.
(...)
NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.
1.Em “Agora tá tudo diferente:”, a palavra destacada é um exemplo de linguagem
(A) ensinada na escola.
(B) estudada nas gramáticas.
(C) encontrada nos livros técnicos.
(D) empregada com colegas.
2. Bilhete familiar
Brasília, 16 de abril de 2003.
Querido Papai,
Estou com muita saudade e aguardo a sua chegada com muita ansiedade. Já são tantos dias que estamos longe que nem sei como consegui sobreviver. Quando você viajar outra vez a trabalho, quero ir junto.
Beijos, Aline.
Texto 2
Verbete de Dicionário
substantivo feminino 1 sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável (freqüentemente usado também no plural).
Agora, reflita sobre os textos e responda as questões a seguir:
a) O que há em comum entre os Textos 1 e 2?
b) Em quais situações os Textos 1 e 2 poderiam ser empregados?
c) Você percebeu que os textos são utilizados em situações diferentes e que, portanto, são produzidos e lidos com objetivos específicos. Quais são os objetivos de leitura dos textos?
3. “em tal maneira é graciosa, que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente." (Pero Vaz de Caminha) Imagine-se na missão de Pero Vaz de Caminha, tendo que escrever ao Rei D. Manuel sobre o Descobrimento do Brasil e construa um texto descrevendo o Brasil de hoje (sua paisagem, o povo, os aspectos sócio-culturais, políticos e econômicos)
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